Hoje eu, o Michel e o Thiago, colamos lá na Feira Preta, um evento que está na terceira edição, celebrando e questionando os 120 anos da abolição da escravatura no Brasil, o qual tinha o tema "Qual o espaço da cultura Afro - brasileira hoje?".
Devido à "feijoada das Mães" chegamos um pouco atrasados, mas a tempo de ver a roda de conversa, onde estava o Sacolinha, Amafoane e Analu, debatendo sobre o tema. Pegamos metade do debate, mas deu pra analisar muito sobre tudo o que foi falado.
Logo em seguida teve uma linda apresentação de dança Afro do grupo Umojá, que interagiu com o público presente uma roda de dança. Foi muito lindo! Eu sou suspeita pra comentar sobre dança Afro, pois sou eternamente apaixonada, sempre tenho a sensação de que já escutei as canções em tempo bem distante (coisas da ancestralidade) que é sabe como é!
Pra finalizar, fizemos um Sarau, com vários poetas presentes, Akins, Elizandra, Renato Palmares, Sacolinha, entre outros que não vou lembrar o nome agora. Uma rodada de poesias maravilhosas, apresentada com força e determinação, poetas realmente empenhados em denunciar a falsa abolição poeticamente. Quem fechou a rodada de poesias foi a Eli Souza, irmã da Elizandra, que perdeu a vergonha e declamou uma linda poesia de sua autoria (ta no sangue da família ser poeta).
Bom finalizo por aqui, dizendo que quem não foi, perdeu esse lindo evento que só fortalece o movimento, pois além de ser mais uma meio de conscientização é um meio também de confraternização com os amigos e companheiros do movimento.
Axé!
Raquel Almeida...
Grupo Umojá
Galera presente
Márcio Barbosa
Renato Palmares
Michel da Silva
Akins Kinte
Elizandra Souza
Eli Souza
Um comentário:
Caros,
em razáo da absurda falta de tempo, nào entrei no blog e nào consegui ver essa agenda. Nào deu para comparecer a tempo na Barra Funda. Vamos tentar melhorar nossa comunicação. Vossa companhia não sai de minha mente. Poesia também é dedicação árdua aos estudos -- já diziam os antigos que "a leitura e declamação dos poetas, a interpretação das leis, a tradução de discursos e o empenho na filosofia geram o supremo cidadão" (Cic. de Orat. I, 154-5). Ufa! Valha-me Deus!
Um grande abraço
Leonardo
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