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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sarau Elo da Corrente - Especial mês de maio (ontem)

Os saraus nesse mês de maio tem sido diferenciado, ontem foi a prova concreta disso. Foi a segunda noite que o debate sobre o 13 de Maio foi a bola da vez e com certeza os objetivos de novos questionamentos, discussões, versões e problemáticas tem superado nossas intenções.

O filme exibido ontem foi o curta "Vaguei os livros e me sujei coma m... toda", dos camaradas Akins, da Rosa e Subverso, depois microfone foi aberto para quem quisesse comentar o filme, ainda rolou o recital, pena que não foi possível a participação de todos os poetas, mas foi por uma ótima causa.

Nós fomos presenteados com duas aulas de muita informação e ensinamentos nas vozes de Fernanda Ribeiro e Gildean Panikinho. As apresentações transformaram o bar do Santista num centro comunitário de discussão, e o melhor: Em transmissão ao vivo pela rádio comunitária Urbanos FM.

Acredito que a praia foi pouco pra maré cheia que veio nos banhar de aprendizado nessa noite. Quem pôde participar lamentou ir embora, quem não pôde vir, infelizmente perdeu. Pois são raros os momentos em que sentamos e dedicamos crença no conhecimento para compartilhar e discutir nossas realidades e mitos.

Sei que para muitas pessoas a questão do 13 de maio é bem definida, quanto a farsa histórica legitimada sobre o assunto, também me vejo nesse barco, porém desde quando fundamos o sarau no bar do Santista percebemos a carência de discutir isso com nossa comunidade, que hoje tem se esforçado para no mínimo ouvir outros horizontes desse acontecimento tão intimo da nossa trilha. E mesmo sabendo algumas inverdades de ante mão, me senti, desde ontem, em um novo patamar de conhecimento e desconstrução de idéias.

Tá valendo Fernanda, Panikinho e todo sarau.

Saravá pra nóis!!!

Semana que vem tem mais, a capoeira vai chegar com todo Axé de Elis Regina e Marcio Folha.

Michel



Arando o terreno

O recital é de lei

Concentração

Fernanda Ribeiro

Panikinho

Um comentário:

Robson Canto disse...

amor sentimento abstrato (por robson canto).

Chorei, sim! Chorei feito menino
Ela havia me ignorado
Como isso me doeu no peito
Uma pessoa que eu tanto amava
Hoje mal falava comigo
E isso é triste, deprimente e revoltante
Amor...
“Tá cruel Deus do céu /gosto do fel não é doce como mel”
Um amor não pode acabar assim
Não nessa vida
Beijos, caricias, mãos dadas, paixão e sexo
Tá bom eu confesso, sou um pouco piegas
Não me importo
Eu comparo o amor como a avenida Paulista começa no Paraíso e termina na porra da Consolação

"Amor, amor sentimento abstrato /você pode sentir porém não pode tocar!"
(SNJ)