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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sarau Elo da Corrente -edição 128 - A retomada

Etâ meu lugar  ... nada como poder voltar onde minha poesia tá enraizada e ainda florindo versos com nossos parceiros. O meu retorno ontem ao Bar do Santista (Alçapão da Poesia) foi digno de friozinho na espinha. Nunca havia ficado tantos saraus sem participar, já que durante esse ano estive ausente em algumas rodas por conta da faculdade, mas o sentimento de volta foi mágico e da certeza de que independente do lugar que nossos versos ecoarem, nossa poesia continua viva na fonte.

Satisfação em receber o abraço acalorado de cada amigo, sem rancores e invejas, mais comungando felicidade pelos nossos coloridos nas bandas de lá e pela pisada firme mantida do lado de cá. Tamô junto!

Como disse pra algumas pessoas durante o Circuito SESC, foi muito importante estar ali, aprender e semear presença interior a fora, conhecer o mundo em um ônibus de 40 lugares, mas sempre coando e retemperando o caldo pra trazer e receber experiência e crescencia onde nosso movimento de fato respira.

Mais uma noite de poesia e resistência, o sarau até terminou mais cedo ontem, pois o campo estava minado, mas nosso axé é forte e verdadeiro e tem humildade pra retaguarda, pois esse não foi o primeiro, nem será o ultimo sarau, foi só mais um. E que
sarau... nossa roda gingou palavras, cirandou versos, batucou poemas, cantorolou poesia e alimentou nosso silêncio como uma energia que só vendo.

Aos que torcem contra: Obrigado! (Fica mais evidente de que lado estamos)

Aos amigos e parceiros, o desejo de pipocar mais e mais reflexões e criações em nossa arteragem e criticidade

Positividade e boa trilha sempre!

Osmar Proença


Raquel Almeida



Michel Yakini



Chellmí




Bar do Santista
Alçapão da Poesia


Eunice


Diogo Nakakoge (violão)



Zé Correia


Messias





Samanta Biotti



João Nascimento


Raquel Almeida

Um comentário:

Mar Eu disse...

Owwwwww lugar !
Não quero e nem posso esquecer do meu amigo Paulo Colina quando dizia que a poesia dele se alimentava dos becos e do bêbados do bar do Neno...Nesse momento e com a complementação da fala do Michel eu entendo que esse é nosso lugar e quase sempre ele não é bonito...nós que temos que trabalhar ainda mais pra "tentar" mudar essa realidade...