Tradutor

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Seis primaveras!

Quando começamos, ali mesmo no bar do Santista, entre amigos, parentes e curiosos, não tínhamos ideia que isso iria durar tanto tempo. Parece pouco, mas o dia a dia mostra o quanto a gente se dedica e se concentra pra deixar a bola redonda todos os anos.

Sarau envolve chegadas, partidas, renovações e também aqueles que vem desde o primeiro minuto. Nosso sarau de aniversário tinha gente de todo tempo: Paulinho e Santista, que comigo e com a Raquel, fizemos vários saraus em quarteto, literalmente. O Osmar e seu berimbau que também está desde o comecinho. João do Nascimento, chegou tímido, com as folhas tampando o rosto e agora exibe orgulhoso seus livretos e declama que só vendo. Zé Correia, que veio procurando nosso sarau de bar em bar, e quando não achava voltava pra casa, e depois de algumas semanas virou presença certa na roda. A Soninha M.a.z.o e a Alice Rodrigues, que hoje não frequentam, mas regaram muito esse terreno. Isso em 2007, quando a onda de saraus não era tão forte na cidade e o Elo era pouco conhecido. 

Ao longo dos anos chegaram Douglas, Divino, Jú Balduino, Whellder, Edú, depois Eunice, Jandir Capoeira, Celinha, Zé Paulo e os caminhos se fizeram por si só, a gente se encarregou de seguir, mas a força já não é mais só de dois, três, é de muitos amigos e parceiros e está esparramada por todo canto. Agora, sempre tem alguém debutando, conhecer, pra ficar, girar a energia. 

O aniversário marca também os saraus e coletivos que nos deram e dão inspiração: Quilombhoje, Cooperifa, Sarau do Binho, Suburbano Convicto, Literatura no Brasil, Poesia Maloqueirista, Maloca, Quilombaque, Parabelo, e outros tantos que as encruzilhadas nos reservaram bons encontros, como: Aliança dos Compositores de Pirituba, Projeto Espremedor, Sarau Bem Black, Sarau da Ademar, Perifatividade, Ciclo Continuo, Edições Toró, Esperança Garcia, Cicas, Sinfonia de Cães, Mesquiteiros, Griots, Slam da Guilermina, Samba do Congo, Deeanto, Literatura Suburbana, Do Morro Produções... 

E em especial dois grupos que a gente deposita um carinho mutuo, por ser da mesma leva e por ter engatinhado no mesmo quintal. Falo do Sarau da Brasa que fazemos questão de estar sempre presente, tramando ações, medindo o tempero, arriscando linhas e que se tornou uma troca firme, nossa fortaleza. E  da Capulanas - Cia de Arte Negra,  irmã gêmea, de tempo, rosto, respiro e referência. 

Satisfação em ser da geração de todos vocês!

Não falta motivos pra continuar...

Sarau Elo da Corrente - Ano 7 
Já é! 





WHELDER

CELINHA REIS

OSMAR

SAMANTA BIOTTI

ERICA PEÇANHA


MICHEL YAKINI

PAULINHO BISPO

RUIVO LOPES

JOÃO DO NASCIMENTO

INGRID HAPKE

ZÉ CORREIA

DOUGLAS ALVES

RAQUEL ALMEIDA

ZÉ PAULO

CHELLMÍ



DEDÊ

SONIA BISCHAIN

ELIZANDRA SOUZA


PRISCILA PRETA E FLAVIA ROSA




JANDIR CAPOEIRA


DIOGO

CARMEN FAUSTINO

THIAGO

FERNANDA

VINÃO ALÔ BRASIL

DÉBORA GARCIA





Um comentário:

Anônimo disse...

Vocês são incriveis, acompanho o trabalho de voces por aqui e pela pagina no facebook, sou louca pra ir em um sarau ou qualquer outro evento sempre me programo para ir, mas na hora "H" minha timides me impede.. Mas os adimiro muito parabéns continuem assim precisamos de gente como vocês! Muita força e paz para toda familia Elo da Corrente!