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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

No banco das Letras -Raquel Almeida

Sentada no banco das letras
Dormia a professora cansada
No banco das letras tentando chamar o tambor
Esperando o tambor me chamar
Nebulosas chapas de imposições
Dezessete no máximo... 
Pensei “como florescido seriam nossos caminhos”.
Voltei a real naquela falácia do chapa falando da chapa
Dezessete no máximo acalourando a calourada
No banquinho das letras articulava
Prometia, divagava...
Sua fala infeliz acordou a professora e meu ódio
“...chapa, pra ajudar os negro, mostrar pra eles que eles podem, que eles precisam de nós”
Dezessete era os chapinhas
E só...

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