A Poesia (Michel Yakini)
Ah, poesia! Por que faz isso comigo?
Toda vez que gente teima em ficar carrancudo e viver cabisbaixo, lá vem você me tirar o chão e me fazer voar. Menina danada! Você convida todo mundo pra dançar, versar, cantar. Habita nosso esqueleto, nosso garganta, sacode o vento da nossa vida. Nos deixa sem vergonha, sorrindo igual criança com bala na boca.
E quando a gente pensa que pode viver sem ela, tudo vira ao contrário, e fica morando um abraço dentro da gente, dizendo baixinho que tá feliz em te ver. Daí a gente já nem lembra da tal da tristeza e quer que tudo seja assim, simples assim.
Nossa volta foi bonita! Começou no entardecer e terminou na brisa do breu, deu boa tarde pra quem é de boa tarde e boa noite pra quem de boa noite. Deitou ali: na transição, na meia luz, no sim, no não e se fez firme na palma mão de cada um.
Ela, a Poesia, é enigma, mesmo quando trás certeza, é caminho novo, esquina, bifurcação, passada que de tão generosa deixa ao bel prazer o sentido do presente.
A tranca tá aberta, os segredos vem chegando, sem pressa no desvendar. Faça nosso caminho fluir, te peço, pois a única certeza é que você ainda é nossa soberana. Que assim seja!
E diariamente quando nos reencontramos a única certeza que tenho é que não posso viver sem você, pois sou poeta e você, Poesia, é a loucura maior da minha vida.
Obrigado, por estar sempre presente, Poesia.
Ah, poesia! Por que faz isso comigo?
Toda vez que gente teima em ficar carrancudo e viver cabisbaixo, lá vem você me tirar o chão e me fazer voar. Menina danada! Você convida todo mundo pra dançar, versar, cantar. Habita nosso esqueleto, nosso garganta, sacode o vento da nossa vida. Nos deixa sem vergonha, sorrindo igual criança com bala na boca.
E quando a gente pensa que pode viver sem ela, tudo vira ao contrário, e fica morando um abraço dentro da gente, dizendo baixinho que tá feliz em te ver. Daí a gente já nem lembra da tal da tristeza e quer que tudo seja assim, simples assim.
Nossa volta foi bonita! Começou no entardecer e terminou na brisa do breu, deu boa tarde pra quem é de boa tarde e boa noite pra quem de boa noite. Deitou ali: na transição, na meia luz, no sim, no não e se fez firme na palma mão de cada um.
Ela, a Poesia, é enigma, mesmo quando trás certeza, é caminho novo, esquina, bifurcação, passada que de tão generosa deixa ao bel prazer o sentido do presente.
A tranca tá aberta, os segredos vem chegando, sem pressa no desvendar. Faça nosso caminho fluir, te peço, pois a única certeza é que você ainda é nossa soberana. Que assim seja!
E diariamente quando nos reencontramos a única certeza que tenho é que não posso viver sem você, pois sou poeta e você, Poesia, é a loucura maior da minha vida.
Obrigado, por estar sempre presente, Poesia.
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