Dedicado ao irmão Allan Santos da Rosa
Ligeirice de prontidão
mastiga a bala do inimigo
Devolve na angolinha
Rasteiro, lento, rápido, preciso, certeiro
Palavra que dilacera
da cabeça aos pés
Injeta revolta e amor
Costura com cuidado
com fios de palavras
Renasce, planta, frutifica, planta
Cuida da cicatriz
Firma sua raiz
Arvore lapidada, cravada no peito
Poliniza na beira do corrégo
Terra boa, Toró
O muleque se pendura, colhe
E degusta no barraco
O fruto mandiguêro
2 comentários:
Nada combina mais com o Toró do que o vôo solo do gavião-de-penacho, ícone-vela de minha poesia no tufão.
Allan é tudo isso mesmo...Belo poema..beijocas
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