CLIQUE PARA AMPLIARE pra firmar uma homenagem para o guerreiro Alessandro Buzo, sua esposa Marilda Borges e seu filho Evandro
O MAIOR TRAFICANTE DA ZONA LESTE
Por Michel da Silva
O barato é loco. Há mais ou menos dois anos, tive a oportunidade de conhecer o maior traficante da zona leste de São Paulo. Um dos maiores do Brasil.
Conheci esse mano, quando seu nome já estava consolidado no tráfico, ele já era procurado em todo país, por causa dessa prática. O esse mano criou até uma página na internet pra propagar seu envolvimento e traficar a nível nacional. Com certeza ele é responsável por viciar mano e minas dos quatro cantos do país, meu caso é um exemplo.
No dia em que eu conheci esse mano, o traficante, ele chegou como um suspeito, do tipo daqueles que a policia gosta de dar enquadro. De boné, camiseta e bermudão largo, mas, além disso, ele carregava uma bolsa tira colo que era aonde ele transportava a encomenda dos viciados. Naquele dia, perto da Estação da Luz, da Cracolândia, da Boca do Lixo em São Paulo, ele trouxe uma encomenda pra mim também. Eu já sabia que o barato é do melhor, mas queria comprovar. Tava na fissura, porque já era um viciado.
Foi batata! Fiz uso da parada, gostei muito e foi procurar mais. Entrei em contato com o traficante novamente e dessa vez a gente se trombou dentro da Estação, pois ele tava numa missão rumo a um morro no Rio de Janeiro, com certeza por lá tudo mundo envolvido de cabeça também. Ele me passou o esquema lá mesmo, na cara de pau, ninguém se ligou, nem a policia que estava na catraca da Estação. O mano é ligeiro na arte, tem o dom. Dessa vez eu levei a encomenda pra cidade de Curitiba, onde eu tava morando na época, eu estudava lá e, como todo mundo sabe, estudante é tudo um bando de viciado também. Uma amiga me pediu pra levar essa parada e eu servi ela de boa.
Como comecei a trombar esse traficante direto, tomar umas cervas, pegar umas paradas e por isso nos tornamos amigos. Comecei a freqüentar a sua quebrada, lá no Itaim Paulista, extremo leste da zona leste. Eu percebi que esse mano também é um viciado e sempre anda armado pra se garantir.
Eu saia de Pirituba, na zona oeste e atravessava a cidade de trem pra tombar esse traficante. Comecei a comprar direto na firma, na matriz. Conheci sua esposa, seu filho e percebi que todo mundo tava envolvido, até o menino pequeno, pois apesar de serem traficantes, esse é o sustento da família. Levei minha esposa, mais uma viciada declarada, pra conhecer a família dele também e começamos a visitar a firma direto. O traficante, sua esposa e seu filho estiveram até nosso casamento, mó firmeza. Uma relação de amizade e vicio, pois até hoje nós visitamos essa família por sermos amigos, mas com certeza sempre voltamos da firma com uma parada boa. Usamos no trem mesmo, nem esperamos chegar em casa, viajamos no ultimo vagão que sempre é mais sossegado e mandamos ver, muitos ficam olhando, curiosos. Tudo isso só pra e satisfazer nossa fissura de leitura...
Ops... delatei nosso vicio.
Aliás, delatei não, semeei, pois eu tô falando de uma traficante de conhecimento, que vicia a gente em leitura, de um mano que tá sempre armado de papel, caneta, máquina fotográfica e livros de muitas páginas, um mano viciado em devorar livros, que tem o dom da disposição. Esse traficante de conhecimento se chama Alessandro Buzo e ao seu lado sempre estão: sua esposa, a guerreira Marilda Borges e seu filho Evandro.
Enquanto em muitas quebradas pelo Brasil surge uma biqueira de fumo a cada momento, o Buzo e sua família montaram uma loja especializada em literatura marginal e rap nacional no seu bairro, por isso ele é um dos maiores traficantes de conhecimento e informação do Brasil e pra saber mais sobre a correria desse Suburbano Convicto você pode conferir nos seus sites editados, eventos organizados, palestras realizadas e livros escritos.
A fonte ta aí e como eu já disse eu num to delatando nada, eu to é semeando. E desse jeito: tráfico de informação e de conhecimento a gente não cagueta, a gente semeia, a gente propaga.
Salve Buzo, Marilda e Evandro!!!
Conheci esse mano, quando seu nome já estava consolidado no tráfico, ele já era procurado em todo país, por causa dessa prática. O esse mano criou até uma página na internet pra propagar seu envolvimento e traficar a nível nacional. Com certeza ele é responsável por viciar mano e minas dos quatro cantos do país, meu caso é um exemplo.
No dia em que eu conheci esse mano, o traficante, ele chegou como um suspeito, do tipo daqueles que a policia gosta de dar enquadro. De boné, camiseta e bermudão largo, mas, além disso, ele carregava uma bolsa tira colo que era aonde ele transportava a encomenda dos viciados. Naquele dia, perto da Estação da Luz, da Cracolândia, da Boca do Lixo em São Paulo, ele trouxe uma encomenda pra mim também. Eu já sabia que o barato é do melhor, mas queria comprovar. Tava na fissura, porque já era um viciado.
Foi batata! Fiz uso da parada, gostei muito e foi procurar mais. Entrei em contato com o traficante novamente e dessa vez a gente se trombou dentro da Estação, pois ele tava numa missão rumo a um morro no Rio de Janeiro, com certeza por lá tudo mundo envolvido de cabeça também. Ele me passou o esquema lá mesmo, na cara de pau, ninguém se ligou, nem a policia que estava na catraca da Estação. O mano é ligeiro na arte, tem o dom. Dessa vez eu levei a encomenda pra cidade de Curitiba, onde eu tava morando na época, eu estudava lá e, como todo mundo sabe, estudante é tudo um bando de viciado também. Uma amiga me pediu pra levar essa parada e eu servi ela de boa.
Como comecei a trombar esse traficante direto, tomar umas cervas, pegar umas paradas e por isso nos tornamos amigos. Comecei a freqüentar a sua quebrada, lá no Itaim Paulista, extremo leste da zona leste. Eu percebi que esse mano também é um viciado e sempre anda armado pra se garantir.
Eu saia de Pirituba, na zona oeste e atravessava a cidade de trem pra tombar esse traficante. Comecei a comprar direto na firma, na matriz. Conheci sua esposa, seu filho e percebi que todo mundo tava envolvido, até o menino pequeno, pois apesar de serem traficantes, esse é o sustento da família. Levei minha esposa, mais uma viciada declarada, pra conhecer a família dele também e começamos a visitar a firma direto. O traficante, sua esposa e seu filho estiveram até nosso casamento, mó firmeza. Uma relação de amizade e vicio, pois até hoje nós visitamos essa família por sermos amigos, mas com certeza sempre voltamos da firma com uma parada boa. Usamos no trem mesmo, nem esperamos chegar em casa, viajamos no ultimo vagão que sempre é mais sossegado e mandamos ver, muitos ficam olhando, curiosos. Tudo isso só pra e satisfazer nossa fissura de leitura...
Ops... delatei nosso vicio.
Aliás, delatei não, semeei, pois eu tô falando de uma traficante de conhecimento, que vicia a gente em leitura, de um mano que tá sempre armado de papel, caneta, máquina fotográfica e livros de muitas páginas, um mano viciado em devorar livros, que tem o dom da disposição. Esse traficante de conhecimento se chama Alessandro Buzo e ao seu lado sempre estão: sua esposa, a guerreira Marilda Borges e seu filho Evandro.
Enquanto em muitas quebradas pelo Brasil surge uma biqueira de fumo a cada momento, o Buzo e sua família montaram uma loja especializada em literatura marginal e rap nacional no seu bairro, por isso ele é um dos maiores traficantes de conhecimento e informação do Brasil e pra saber mais sobre a correria desse Suburbano Convicto você pode conferir nos seus sites editados, eventos organizados, palestras realizadas e livros escritos.
A fonte ta aí e como eu já disse eu num to delatando nada, eu to é semeando. E desse jeito: tráfico de informação e de conhecimento a gente não cagueta, a gente semeia, a gente propaga.
Salve Buzo, Marilda e Evandro!!!
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