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sábado, 6 de outubro de 2007

14° SARAU ELO DA CORRENTE-PIRITUBA 04/10

Livro Suburbano Convicto-pelas periferias do Brasil

Grupo Alerta ao Sistema
Português
No Sarau também tem pipoca
Tia Naná


Cláudio Santista


Mc JR


Michel da Silva


Sôninha


Paulinho


Mannu UF



Quinta-feira dia de Sarau, como sempre os participantes marcaram presença, firmando mais um Elo da corrente.
Tivemos um enorme prazer de receber de novo um irmão da casa, que está morando em Santos agora, mas veio está semana pra poder finalizar o Cd do grupo e participar do Sarau. Estou falando do Mannu UF, que começou está caminhada com a gente e agora infelizmente está morando em outro local, mas a CORRENTE é a mesma graças a Deus. O Mc JR também colou pela segunda vez no Sarau, esperamos que venha mais vezes.

A comunidade também foi prestigiar. Tivemos o lançamento do livro Suburbano Convicto-pelas periferias do Brasil no Sarau Elo da Corrente, muitas satisfação, comemoramos o termino das gravações do Cd do Grupo Alerta ao Sistema, e pra finalizar cantamos umas das faixas a música"Malandro fique de boa".
Semana que vem estaremos lá novamente pra firmar e EVOLUCIONAR.
Raquel Almeida
Agora pra poder entrar um pouco no clima do Sarau, um poema da Soninha:
Um Jovem Da Periferia


Noite paulistana lua prateada no céu
Cenário dos amantes, mas não na torre de babel
Aqui embaixo o cenário é diferente de se vê
Não é um Morumbi com suas mansões e seus carros importados.
A visão aqui é outra
Esgoto a céu aberto passando por debaixo dos barracos.
Na burguesia os playboys pelos homens são guardados.
Na periferia, pelos homens são enquadrados
No passado errei
Achei que meus erros paguei.
Mas não foi bem assim
A lei não se esqueceu de mim.
Lembro bem da minha mãe, minha família desesperada
E eu atrás das grades não podia fazer nada
Mas eu fiz em juramento
Vou mudar vou melhorar,
Não fico nunca mais atrás das grades a chorar.
Hoje to fortão, to firmão
Mudei a minha vida casei e sou pai de um lindo garotão
Orgulhoso de mim mesmo eu digo o pesadelo acabou
E nem desconfiei que ele apenas começou
Desde aquela cena passaram-se seis anos
E hoje uma carta em minha casa chegou
O carimbo judiciário informava que a promotoria apelou
Alegando que eu não paguei o que devia a sociedade.
E por incompetência do sistema
Estou prestes a perder minha liberdade
Desmoronaram meu castelo com crueldade
Sou plebeu, periférico e não tenho bens
Em Brasília se rouba fica impune
Não vão em cana. E nos pegam de reféns
Um juiz roubou, um promotor matou é o dilema.
Estão livres atuando no sistema.
E a lei vem atrás de mim tirar tudo que tenho
Filho, trabalho, liberdade.
Que porra de justiça é essa que deixa livre os vermes imundo
Escondidos pelo poder da sociedade.
Que exterminam os povos da periferia
E aniquilam a nossa comunidade.


Soninha.











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