Eu juro que ainda não voltei, tô conectado em pensamento com todo axé, crença e concentração que aconteceu em nosso terreiro das palavras na noite de hoje, ou seria ontem?
Nossa ciência foi exaltada pra abrir um ciclo de tempero que estamos traquinando nesse mês de maio. Sim, isso mesmo, estamos debatendo o mês da Abolição, sem querer trocar o 13 pelo 20 ou vice-versa, mas para colocar na roda esse acontecimento histórico cheio de mitos e mono-versões e que foi receita de canetas poderosas e culminou no surgimento das periferias no Brasil. Tentaram calar nosso canto nos colocando de canto.
Nessa primeira noite nós exibimos um trecho do Documentário que compõe o DVD " 1000 trutas, 1000 tretas do Racionais Mc´s, em que mostra relatos e fotos do pós abolição até os anos 70, relacionando com o surgimento das bordas da cidade e todo plano de massacre e marginalização que os homens de terno e gravata amparados pelos homens de patente e coturno tinham e tem contra nossa digna presença nesse país.
Depois, entre as poesias, a nossa irmã, atriz, poetisa e guerreira Ana Paula Risos apresentou seu monólogo "A informal" apresentando um texto com poesias de Raquel Almeida, Elizandra Souza, Lila Barbosa, Maria Tereza e outras de sua própria autoria, fazendo do bar do Santista um teatro.
Por fim, as pretas Raquel Almeida e Jú Balduino apresentaram um pouco da pesquisa que elas semearam e nos chamaram pra colheita sobre a questão das mulheres negras (trabalho, resistência, esteriótipos e arte) no pós abolição. No final da apresentação delas todas as mulheres presentes cantaram e tocaram pra gente ouvir "Iansã, cadê Ogum", música imortalizada na voz da imortal Clara Nunes.
O sarau terminou do outro lado da rua, todo mundo cantando o tambor da Brasa e ascendendo velas de celebração e agradecimento por essa noite inesquecível.
Quinta feira que vem tem mais com a exibição do curta: "Vaguei nos livros e me sujei na m... toda" dos camaradas Allan da Rosa, Akins Kinte e Mateus Subverso, e ainda vamos contar com a presença mais que especial de Fernanda Ribeiro (Força Ativa) e Gildean Panikinho (Fator Ético) pra fortalecer nossa discussão.
Chega com a gente !
Nossa ciência foi exaltada pra abrir um ciclo de tempero que estamos traquinando nesse mês de maio. Sim, isso mesmo, estamos debatendo o mês da Abolição, sem querer trocar o 13 pelo 20 ou vice-versa, mas para colocar na roda esse acontecimento histórico cheio de mitos e mono-versões e que foi receita de canetas poderosas e culminou no surgimento das periferias no Brasil. Tentaram calar nosso canto nos colocando de canto.
Nessa primeira noite nós exibimos um trecho do Documentário que compõe o DVD " 1000 trutas, 1000 tretas do Racionais Mc´s, em que mostra relatos e fotos do pós abolição até os anos 70, relacionando com o surgimento das bordas da cidade e todo plano de massacre e marginalização que os homens de terno e gravata amparados pelos homens de patente e coturno tinham e tem contra nossa digna presença nesse país.
Depois, entre as poesias, a nossa irmã, atriz, poetisa e guerreira Ana Paula Risos apresentou seu monólogo "A informal" apresentando um texto com poesias de Raquel Almeida, Elizandra Souza, Lila Barbosa, Maria Tereza e outras de sua própria autoria, fazendo do bar do Santista um teatro.
Por fim, as pretas Raquel Almeida e Jú Balduino apresentaram um pouco da pesquisa que elas semearam e nos chamaram pra colheita sobre a questão das mulheres negras (trabalho, resistência, esteriótipos e arte) no pós abolição. No final da apresentação delas todas as mulheres presentes cantaram e tocaram pra gente ouvir "Iansã, cadê Ogum", música imortalizada na voz da imortal Clara Nunes.
O sarau terminou do outro lado da rua, todo mundo cantando o tambor da Brasa e ascendendo velas de celebração e agradecimento por essa noite inesquecível.
Quinta feira que vem tem mais com a exibição do curta: "Vaguei nos livros e me sujei na m... toda" dos camaradas Allan da Rosa, Akins Kinte e Mateus Subverso, e ainda vamos contar com a presença mais que especial de Fernanda Ribeiro (Força Ativa) e Gildean Panikinho (Fator Ético) pra fortalecer nossa discussão.
Chega com a gente !
Bar do Santista - Terreiro das palavras
Cheio de Axé
Pra iluminar ainda mais nossa trilha
Michel e seu xará
Salve mulheres!
Pretas lindas e guerreiras
Mano Daniel direto da terra doa cangurusao lado de João do Nascimento, Vagner e Tais
Concentração
Ana Paula "A informal"
Mais Ana Paula na cena
Sorria Cathiara!
Sacolinha
Raquel e Yakini, Landy e Alanda
Tais e Débora Marçal
Terreiro
Débora Marçal, Priscila Preta e Flavia RosaCapulanas -Cia de arte Negra
" A Informal"
Começa no bar e continua na rua
Axé!
Saravá!
Ê a!
Pra ficar na memóriaCONVOCAÇÃO GERAL:
Sábado todo mundo convocado pra chegar no terreiro novo do sarau da Brasa pra fortalecer com os parceiros e colocar mais terra na cova da mesmice. É muito importante a presença de todos e todas sábado na Brasilândia. Pela nossa literatura, cultura, amizade e movimento fortalecendo mais e mais.
"Um bom lugar se constrói com humildade, é bom lembrar..." o Sarau Poesia na Brasa está em endereço novo!!! Depois de um belo encontro de esquina, continuaremos nossas atividades no Bar do Carlita. Esperamos a presença de todos os aliados, pois basta um passo a frente e não estaremos mais no mesmo lugar.
Sarau Poesia na Brasa
Bar do Carlita - Rua Prof. Viveiros Raposo, 534 - Vila Brasilândia (próximo à E.E. João Solimeo).Dia 09 de maio às 20:30
É só chegar!!!
Um comentário:
Salve Michel, Raquel, Yakini e todo o Elo da Corrente!
Parabéns por tudo!!
Pelas fotos podemos perceber claramente o excelente ambiente, recheado de axé, que foi esse evento!
Parabéns galera!!!
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