Faz tempo que não paro e dedico algumas letras nesse terreiro pra dizer como estão os trampos do Sarau Elo da Corrente, as oficinas da Fundação CASA, a produção escrita, as tensões em dias terror que também chegaram em Pirituba, no Jaraguá, os eventos, os ventos...
Esses dias encontrei o Sacolinha pelas andanças e fui cobrado pro não escrever mais frequentemente no blog, fiquei contente em saber que os amigos acessam para ler nossas opiniões e também saber como andamos, pois o blog também tem essa função.
Sobre a frequência de escrita cibernética foi por uma questão de falta de opção... Há meses que venho tendo dificuldade em engolir os abusos de custo e de mau serviço da Telefonica e mesmo sabendo dos prejuízos disso, porque fica mais difícil se comunicar e atualizar os contatos, preferi cancelar a Internet por aqui. Como não nasci plugado em banda larga, vou me adaptando a se readaptar.
Nosso sarau continua firme e forte. Os encontros de quinta no bar do Santista tem sido um poço de aprendizagem e pratica da simplicidade. Nossa raiz está mais firme e presente a cada semana, e os frutos tem sido mais doces do que nunca. Lógico estamos em semeação sempre e por isso o afago, e por vezes o fogo, são necessários para afugentar os obstáculos de plantão e continuar colhendo as consequencias de cada arado. Tem sido loco a presença dos amigos que tem vindo somar todas as semanas, seja da comunidade, os irmãos da Brasa, os parceiros e parceiras dos quatro cantos da cidade e isso só fortalece.
Outra novidade é que estamos muito próximo de oficializar em Pirituba uma associação que vai acolher os grupos culturais para começar a ter uma representatividade institucional e alimentar nossos sonhos e revides. O sonho de ter espaço próprio, para não só ter um sarau, mas também teatro, dança, artes plásticas, cinema, dignidade, amizades, lutas...
Continuo trabalhando no projeto "Arte na Casa" da Ação Educativa, desenvolvendo oficinas de Literatura para os jovens que cumprem medida sócio-educativa em unidades da Fundação CASA. Completei um ano na lida, mês que vem estarei de férias, mas só do projeto, pois continuo nas pistas durante o mês em outros eventos. Essa trabalho só tem me trazido benefícios pessoais e coletivos. Enriquecimento de conhecimento, das praticas educacionais, de motivador da leitura, da escrita, oralidade, dos valores humanos e até das desilusões. Faz parte porque em luta que o campo de batalha já aponta a vitória garantida não é luta, é corrupção. Além disso da maior força saber que nessa não estou sozinho, pois muitos parceiros e amigos da nossa cena estão chegando junto na missão de despertar mais poesia no coração dessa mulecada e nos nossos também.
Como estou menos apegado ao computador e trabalhando com amor, tenho me dedicado muito mais a leitura de diversos autores e generos. Naturalmente a produção escrita também vem junto nessa maré, trazendo ondas fortes pra banhar minha criatividade palavreada. Por isso comecei a retomar um projeto, que já adiei duas vezes, de preparar uma obra poética, já que minha ultima publicação individual foi em 2007 e ano que vem pode vir novidades literárias em meu nome. Comecei a organizar meus escritos, os que acredito ser dignos de publicação e o segundo passo é repassar para alguns amigos- leitores darem suas impressões, pois essa é uma parte fundamental da modelagem.
Durante esse ultimo mês os atos que mais marcaram as periferias de São Paulo foram as reações de comunidades como a de Heliopolis, Brasilândia, Jaraguá, Pirituba e Capão em relação a violência policial e ao descaso da habitação popular.
O que mais se ouve dizer sobre esses assuntos (salvo os textos que li de Ferrez, Buzo e Vaz por exemplo) são enfatizando as ações como vandalismos, defesa de criminosos, invasão de terreno particular, ou seja em geral sempre somos errados quando a bomba explode.
Esses dias encontrei o Sacolinha pelas andanças e fui cobrado pro não escrever mais frequentemente no blog, fiquei contente em saber que os amigos acessam para ler nossas opiniões e também saber como andamos, pois o blog também tem essa função.
Sobre a frequência de escrita cibernética foi por uma questão de falta de opção... Há meses que venho tendo dificuldade em engolir os abusos de custo e de mau serviço da Telefonica e mesmo sabendo dos prejuízos disso, porque fica mais difícil se comunicar e atualizar os contatos, preferi cancelar a Internet por aqui. Como não nasci plugado em banda larga, vou me adaptando a se readaptar.
Nosso sarau continua firme e forte. Os encontros de quinta no bar do Santista tem sido um poço de aprendizagem e pratica da simplicidade. Nossa raiz está mais firme e presente a cada semana, e os frutos tem sido mais doces do que nunca. Lógico estamos em semeação sempre e por isso o afago, e por vezes o fogo, são necessários para afugentar os obstáculos de plantão e continuar colhendo as consequencias de cada arado. Tem sido loco a presença dos amigos que tem vindo somar todas as semanas, seja da comunidade, os irmãos da Brasa, os parceiros e parceiras dos quatro cantos da cidade e isso só fortalece.
Outra novidade é que estamos muito próximo de oficializar em Pirituba uma associação que vai acolher os grupos culturais para começar a ter uma representatividade institucional e alimentar nossos sonhos e revides. O sonho de ter espaço próprio, para não só ter um sarau, mas também teatro, dança, artes plásticas, cinema, dignidade, amizades, lutas...
Continuo trabalhando no projeto "Arte na Casa" da Ação Educativa, desenvolvendo oficinas de Literatura para os jovens que cumprem medida sócio-educativa em unidades da Fundação CASA. Completei um ano na lida, mês que vem estarei de férias, mas só do projeto, pois continuo nas pistas durante o mês em outros eventos. Essa trabalho só tem me trazido benefícios pessoais e coletivos. Enriquecimento de conhecimento, das praticas educacionais, de motivador da leitura, da escrita, oralidade, dos valores humanos e até das desilusões. Faz parte porque em luta que o campo de batalha já aponta a vitória garantida não é luta, é corrupção. Além disso da maior força saber que nessa não estou sozinho, pois muitos parceiros e amigos da nossa cena estão chegando junto na missão de despertar mais poesia no coração dessa mulecada e nos nossos também.
Como estou menos apegado ao computador e trabalhando com amor, tenho me dedicado muito mais a leitura de diversos autores e generos. Naturalmente a produção escrita também vem junto nessa maré, trazendo ondas fortes pra banhar minha criatividade palavreada. Por isso comecei a retomar um projeto, que já adiei duas vezes, de preparar uma obra poética, já que minha ultima publicação individual foi em 2007 e ano que vem pode vir novidades literárias em meu nome. Comecei a organizar meus escritos, os que acredito ser dignos de publicação e o segundo passo é repassar para alguns amigos- leitores darem suas impressões, pois essa é uma parte fundamental da modelagem.
Durante esse ultimo mês os atos que mais marcaram as periferias de São Paulo foram as reações de comunidades como a de Heliopolis, Brasilândia, Jaraguá, Pirituba e Capão em relação a violência policial e ao descaso da habitação popular.
O que mais se ouve dizer sobre esses assuntos (salvo os textos que li de Ferrez, Buzo e Vaz por exemplo) são enfatizando as ações como vandalismos, defesa de criminosos, invasão de terreno particular, ou seja em geral sempre somos errados quando a bomba explode.
Sim, pois na minha opinião a bom está explodindo, descaso, preconceito, violência, mentiras só podem dar um belo artefato sócio-inflamável. Antes de discutirmos os efeitos desses acontecimentos é necessário ver onde inicia as causas. Relatar que os atos não são justificáveis por serem atos de vandalismos é um argumento muito fraco e covarde desse jornalismo de mérdea (como diria João Antonio). Violentar vidas, dizimar vidas, isso sim não se justifica. Negar habitação digna, em enxurradas explicitas de corrupção do Estado, isso sim não se justifica.
Fiquei muito incomodado a cada sarau para discutir, de alguma forma, esses acontecimentos, sempre coloquei em jogo analise dos fatos, das vozes (quem reporta) para que não corramos o risco de aplaudir nosso próprio massacre. Pois a formula é: Se morreu é porque reagiu, se reagiu é porque é suspeito, se foi mulher que morreu, quem matou era delinquente (leia-se: alguém da comunidade), se houve revide é vandalismo, se exige direitos , são invasores e por ai vaí... é necessário estar atento pra não ser feito de tonto.
Michel
Essa semana informo sobre nossos próximos trampos, tem bastante novidade boa pra multiplicar.Fiquei muito incomodado a cada sarau para discutir, de alguma forma, esses acontecimentos, sempre coloquei em jogo analise dos fatos, das vozes (quem reporta) para que não corramos o risco de aplaudir nosso próprio massacre. Pois a formula é: Se morreu é porque reagiu, se reagiu é porque é suspeito, se foi mulher que morreu, quem matou era delinquente (leia-se: alguém da comunidade), se houve revide é vandalismo, se exige direitos , são invasores e por ai vaí... é necessário estar atento pra não ser feito de tonto.
Michel
Um comentário:
Boa Michel!! Faço minhas as cobranças do Sacolinha! Mesmo fora do Brasil acompanho sempre o " Elo da Corrente".
Por outro lado sei que a pequena Yakini deve estar muito mais nas suas preocupaoes, né?
Grande abraço
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