Sarau Elo da Corrente - #121 (ontem)

Mais uma noite cheia de poesia e axé foi compartilhada em nossa roda ontem no Bar do Santista. Noite mais que especial, recebendo os amigos e parceiros de Suzano (Literatura no Brasil), Cakis, Landy, a pequena Alanda, Cris e Sacolinha, que de quebra completou mais uma passagem de sua caravana de lançamentos dos livros “Peripécias de Minha Infância” e "Estação Terminal".

Ontem também foi dia de protesto, por conta de um manifesto que está rodando na internet intitulado: “São Paulo para os paulistas” em que um grupo pede adesão dos “cidadãos paulistas” para compactuar com intenções de xenofobia contra os migrantes, principalmente os nordestinos. Isso não acontece de hoje, mas nem por isso somos indiferentes a esse ato (consulte na web para saber mais).

Outro momento sentido foi saber que o poeta Miranda, freqüentador do sarau, veio a falecer na ultima semana e então essa noite foi dedicada em sua homenagem (esteja em paz!).

Essa é a poesia da vida, cheia de rancores e dores, mas também de celebração, comunhão e menos do mesmo. Sou suspeito a dizer, mas esse foi o melhor sarau que já realizamos, não porque tinha muita gente (nosso espaço é intimo mesmo), nem porque os poetas estavam inspirados (estavam mesmo), mas porque é possível ver e crer que nosso sarau está consolidado pelo respeito e pela gana de transformação.

E o melhor: a literatura tem sido nosso remo firme criativo pra continuar navegando contra a maré, onde a palavra é nosso alimento necessário pra re-desenhar um novo horizonte.

Axé pra gente!
Sertão-Periferia-São Paulo- Brasil.

Alanda e Landy

Yakini ditando o ritmo

Michel e Divino

Sacolinha

Zé Correia

Rumo a poesia

Landy

Cris

Graciliano