Poesia lapidada na ribanceira, respira e desbrava. Volta com o folego de quem persegue pipa mandada no céu. São rachaduras, rachas duros, escapulindo palavras. Caminhando pelo olfato, laçando e trançando o que a verborragia ecoa durante o silêncio.
Folhas em punhos ou in-versa-mente, refazendo reflexões, ao mirar a retina da identidade. Páginas digeridas com gosto apimentado, fervendo no lombo da cegueira, vertendo mares em mandacarus, pra afagar a sede das nossas memórias.
Ave verso do avesso! Faça da lage minha vista além de blocos, bendito seja o giro que lavra na palavra. Que cada quinta seja complexa como as matas do seu dia. Que a caçada as duvidas sejam banhadas no aconchego do batuque, anunciando que mais um ciclo da o ar da graça.
Que nas ponta dos dedos a coceira da escrita prolifere, na garganta a fervura estoure em verbos, enquanto a ventania se encerregue de levar onde for os sustenidos do nosso gingado.
Cantando um conto, contando um canto, mais uma primavera brota no tempo que caracer brotar.
Por mais onde for, a poesia feita flor, babando polén e a gente feito abelha-mel colocando doce na saliva e ferrão na tiração. Brota. Firma. Cresce do tamanho do nosso mundo e beija a boca da vida.
Quem vier viver verá!
Bora! Vem pro nosso versado!
SARAU ELO DA CORRENTE
FASE IV
BAR DO SANTISTA
PIRITUBA
QUINTA - 03/02
20:30
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