O tempero não é o mesmo hoje, da sempre aquele gostinho diferente, de novo, borbulhando o quero mais.
Pro jardim dar flores e frutos a semeação e a calma são os melhores aliados. Dezenas e dezenas de arados literários estão aos montes nas ruas esburacadas da cidade.
Por aqui não tem sido diferente, aliás por conta disso, por aqui tem sido diferente.
Nossa roda é um incomodo e como é, muitas ironias e pragas nos foram lançadas sem mira.
Não sei porque a gente ainda teima em acreditar nessas coisas!
Só que olhar de poeta é observador e sacou que no fundo dos olhos tudo se reflete.
Muito além de desejar, os espelhos estão por toda parte.
Os poetas aprendem que todo desejo volta no sentimento alheio.
No bar do Santista essa formula funciona, ta sendo de pouco em pouco, eram três, depois dez, hoje é incalculável as fronteiras de cada raciocínio compartilhado.
As palavras jogadas ao vento tem fisgado o cognitivo de pessoas simples, que agora querem desvendar o complexo.
As leituras preguiçosas tem despertado intenções e percepções empoeiradas e as pupilas estão atentas pras novidades que sempre estiveram cercando nossas desconfianças.
Hoje mais algumas páginas vão pousar nas mãos acostumadas a aprisionar vôos.
É a poesia pedindo alimento, querendo viver e ser acariciada.
Pra muitos serão a primeira vez, pra outros já faz um tempo, e alguns já estão ficando experientes no assunto.
Mas todo mundo vai poder sentir as palavras pousando na palma aquecida, querendo cantar.
E depois saltar nos precipicios da imaginação.
O agora já mudou!
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Lançamento do livro
Prosas de Butecos
Claudio Santista e Paulinho Bispo
Bar do Santista - Pirituba
Hoje (quinta-feira)
20:30 horas
Até já!
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