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Meu ultimo sonho bom
Durou quase cinco dias
Ditava minha harmonia
Afinava meu o tom
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Eu usava uma coroa
Cercado de gente bamba
Me clamando: Oh, rei do samba!
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As estrelas se aprumaram
E brilharam pelos cantos
Revestiram o meu manto
E dos outros que passaram
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Que celebração imensa
Cada um no passo certo
Sem essa do que é certo
A magia era intensa
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Eu só me revigorava
Sendo tudo, sendo nada
Alegria era o escudo
Não importa onde eu estava
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Foi assim na sexta-feira
Depois sábado e domingo
Conheci muitos amigos
Cantamos a noite inteira
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Na segunda um estouro
Flutuei pela batida
No tum-tum da minha vida
Me banhei em chuva d´ouro
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A cuíca e seu chorim
O sorrido do pandeiro
Invadiu-me por inteiro
Ritmando o tamborim
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E também no dia seguinte
Me entorpeci de amor
Deleitando uma flor
Musa de puro requinte
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E aí fui elevado
Ao mais valoroso posto
Tinha vitória no gosto
Me senti lisongeado
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Acordei só meio-dia
Nessa quarta bem cinzenta
E a ressaca rabugenta
Destruiu minha fantasia
3 comentários:
Lindooo !
amei, Michel !
Me conta uma coisa, como eu faço para adquirir um exemplar do livro do João do Nascimento Santos?
bjo
Aee Michel, ontem a palestra foi firmezaça... Valeu!! E sua poesia é mó tb, parabéns!!!!
Lgo apareço tb no sarau.
Gd abraços
bem chapei na sua ideia
um bem de primazia
quando falo de fantasia
me lembrei da divineia
vc um bom poeta e preciso
logo chega a segunda
a ressaca nos inunda
nos assaltando o ssorriso
rs quase parabens pai da hr o escrito
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