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quinta-feira, 29 de março de 2012

Oficina de Leitura e Escrita - Telecentro do CEU Vila Atlântica (26 e 27.03.12)



Essa semana puxei dois encontros como parte da Oficina de Leitura e Escrita do Telecentro do CEU Vila Atlântica em Pirituba, pertinho de casa. O convite foi feito pelo estagiário André Amancio, um parceiro que conheci através da amiga e educadora Bruna Tiengo. A oficina faz parte de uma série de atividades educativas organizadas pelo corpo do Telecentro. Nessa oficina fui responsável pelos dois primeiros dias como parte introdutória e ainda haverá mais três encontros coordenados pelo André.



Essa unidade do CEU fica entre as vilas Santa Terezinha e Jardim Nardini, lugares onde cresceram e vivem alguns poetas do nosso sarau e seus familiares como: Raquel Almeida, Douglas Alves e  João do Nascimento. Foi bacana retornar por lá, já que fazia um tempo que não realizávamos nenhuma atividade com a comunidade nesse espaço. Nossa ultima visita a unidade foi pra um trabalho junto ao alunos do EJA no final de 2010. Mas já estamos articulando algumas intervenções pra contribuir com a proposta pedagógica do ensino fundamental por meio da coordenadora Rosana Compri.


Havia dez pessoas participando da oficina, na maioria senhores e senhoras moradores antigos da região, alguns já conhecem o trabalho desenvolvido pelo nosso sarau, pelo menos de ouvir ou de saber que acontece, isso já é um bom sinal. Nesses encontros conversamos muito sobre variações e o preconceito linguístico, com leitura de apoio de textos do Professor Marcos Bagno e enfatizando o quanto a língua portuguesa brasileira é complexa, rica em diversidade e com a contribuição de outras culturas como as indígenas e africanas. No segundo dia a base de discussão foi a função poética presente no nosso vocabulário através dos ditados e provérbios populares, enfatizando a liberdade de compreensão dessas expressões e o quanto a gente já se comunica com rimas, metáforas, repetições, ritmo e imagens criativas sem mesmo pensar em poesia, depois encerramos o bate papo lendo o texto "A Fina Flor da Malandragem" de Sergio Vaz.      


Deixo meus agradecimentos a todos os moradores que chegaram pra escambar conhecimento comigo e aos funcionários do Telecentro por me receber e deixar somar no espaço.  


Satisfação!


MICHEL YAKINI 

segunda-feira, 26 de março de 2012

MIXTAPE LIBERTAÇÃO - ARTIGO (Lançamento)


Está no ar o site: 
E nada como começar com uma grande notícia, a disponibilidade da Mixtape Libertação para Download, 
Se você quiser conferir os sons enquanto faz o download, eles estão hospedados na página "Músicas", que se encontra no menu direito do site.
Quer adquirir o Cd Libertação? Vá até o menu "Comprar Cds".

MIXTAPE LIBERTAÇÃO
ARTIGO
01 - Intro - Crime Perfeito (Michel Yakini) [2012] Beat Diego Coelho
02 - Eu sou Artigo (Part. Dj Zala) [2011] Beat Nefasto
03 - Conquiste seu lugar (Part. Júnior Rocha) [2011] Beat Diego Coelho
04 - Libertação (Part. Projota) [2011] Beat André Laudz
05 - Artigo de grife [2011] Beat Nefasto
06 - Então vem (Part. Lady Zú) [2012] Beat Diego Coelho
07 - Preparado pra vencer [2012] Beat Scooby
08 - Vê bem! [2012] Beat Zinho
09 - 21 Gramas (Part. Kaon) [2008] Beat Duck Jam
10 - Lema da vida [2009] Beat Dj Caique
11 - Demorô (Part. Projota) [2010] Beat Projota
12 - Tá de Toca (Part. Rashid e Tirolez) [2012] Beat TH
13 - A Gente Enxerga o Que Quer Ver [2012] Beat VMS
14 - Função (Part. Terceira Safra, Projota e DJ Zala) [2010] Beat Projota
15 - Ela Me Disse Adeus (Part. André Maini) [2011] Beat Dj Caique e André Maini
16 - Cê Já Imaginou [2012] Beat Jao
17 - Nada pra Falar [2011] Beat Diego Coelho
18 - Fé em Mim (Part. Diego Coelho e Júnior Rocha) [2012] Beat Gah
19 - Agradecimentos - Salvê [2012] Beat Diego Coelho(FAIXA BÔNUS)
Todas as faixas foram gravadas e mixadas no estúdio CAD Produções por Diego Coelho,
Exceto as faixas: 09 pord Duck Jam (Jam Set), 11 por Projota, (3Fs), 10 e 15 por Dj Caique (360º),
* Faixa 10 extraída da Mixtape "Coligações Expressivas 2" do Dj Caique.
* Faixa 14 extraída da Mixtape "Projeção" do mc Projota.
Foto da capa: Michel Salviano
Produção visual: Nicollas Oti
Direção visual: Helder Rapussi - Bambu Digital

 ARTIGO

Nascido em Osasco, Município de São Paulo, Ramon Maia do Santos mais conhecido como "Artigo", cresceu em Pirituba - Zona Oeste de São Paulo, teve seu primeiro contato com rap em 1999 quando tinha 11 anos. A primeira música que ouviu e o influenciou muito no RAP, foi o som "Todos São Manos", do grupo RZO (Rapaziada da Zona Oeste).
O vulgo Artigo, vem de Artigo 5º da constituição federal (Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade), pois quando mais novo Artigo participava de uma crew de grafiteiros denominada Artigo 5, a qual abandonou-a em 2005.
Após a morte de seu ídolo Mauro Mateus do Santos "Sabotage" (13 de abril de 1973 — 24 de janeiro de 2003), resolveu dar continuidade ao trabalho que o Maestro do Canão iniciou e a partir dai começou a compor algumas letras e no final de 2004 a gravá-las. A internet no Brasil em 2003~2004 não era tão acessível (barata) quanto hoje, não havia YouTube ou tutorial sobre softwares de produção. Em 2004 Artigo conheceu Tiago Sabino "Projota" em um Chat de Rap e em seguida se encontram na galeria Olido, em um antigo evento chamado "Central Acústica", a qual o Microfone era aberto para os MC's rimarem com a banda Central Acústica.
Artigo e Projota então começaram a estudar as possibilidades de produção, criação de batidas, mixagem, masterização e viram que era possível iniciar um trabalho independente, mesmo tendo recursos tão limitados para a época, logo em seguida ele conheceu o Mc Rashid, amigo de infância do Projota, então formaram um grupo.
2003 - Após a morte do seu Ídolo Sabotage, Artigo se sentiu obrigado a continuar o trabalho de sua maior influência.
2004 - Artigo grava sua primeira música juntamente com o Mc Projota.
2005 - Artigo conheceu o Rashid e juntamente com o Projota formaram um grupo, a qual Artigo fez sua primeira apresentação e aprendeu muito com ambos.
2006 - Batalhou inúmeras vezes na Batalha do Santa Cruz, organizada pela Afrika Kidz Crew, crew que o Artigou participou durante um tempo mas saiu.
2007 - O grupo com o Rashid e Projota deixara de existir.
2009 - Artigo montou um Homestudio, aonde Projota gravou as vozes do seu primeiro EP "Carta aos Meus", depois juntaram os equipamentos e formaram o 3Fs "Foco, Força e Fé".
2010 - Artigo lança 350 cópias de um cd promo com 4 faixas.
2011 - Artigo anúncia o seu primeiro EP, de nome "Libertação", previsto para Abril/11, porém Artigo sofreu um acidente e teve que adiar o lançamento e ficar afastado do Rap.
2012 - Artigo lança sua Mixtape Libertação:
A Mixtape Libertação era para ser lançada em Abril/2011, porém o MC Artigo sofreu um acidente, a qual o afastou 10 meses dos palcos, estúdio e conseqüentemente das ruas.
Em Novembro de 2011, Artigo entrou em contato com o Produtor Diego Coelho – CAD Produções, a qual reiniciaram o projeto da Mixtape Libertação.

sábado, 24 de março de 2012

AO (re) NASCIMENTO DE UMA DOUTORA.


Por Michel Yakini.

Ontem fiquei orgulhoso de ser quem sou, de nascer onde nasci, de ter os amigos e amigas que a vida me presenteou. Ontem tive vontade de chorar, de chorar de raiva por nossa presença ainda estar silenciada nas vassouras e xícaras da universidade, chorar de alegria por me reconhecer no prestígio de uma doutora aprovada com todos os méritos nas cadeiras ainda injustas da academia, chorar no choro dessa menina-mulher que sempre sonhou em ser doutora, onde a maioria das jovens da sua vizinhança brincam com seus filhos precoces no colo. Ontem me senti vitorioso por ver a força e a preparação de uma mulher que falava como referência, com talento, com profissionalismo, mas emanava em seu respiro o amor e a seriedade por aquilo que faz e representa. Ontem aquela que é conhecida como uma das maiores universidades do mundo, se curvou pra celebrar uma jovem negra nascida e criada no bairro do Jaraguá, periferia de São Paulo. Curvou-se pra coroar um doutoramento pouco comum por ali, mas nada podia evitar esse merecido apogeu.  


Hoje as periferias do Brasil acordaram sorrindo, e muitos nem sabem porque, poucos estavam lá pra conferir, mas esse motivo de brinde, já era! É nosso e ninguém tira. Hoje o bairro do Jaraguá, usurpado e estuprado por suas riquezas há mais de 400 anos, que tem o privilégio de conviver com uma herança indígena viva e precária em meio a sua bela netureza, pode soltar um grito de vitória. Hoje é dia de subir no ponto mais alto daquele pico magistral e gritar que temos orgulho de sermos vizinhos, amigos e familiares de uma mulher que carrega quilombo no nome, é dia de bradar bem alto pra cidade inteira ouvir e saber que temos uma doutora entre nós. Uma doutora sem pompa de carpete, que caminha pelas ladeiras, caleja no asfalto, e trás como armadura as páginas do conhecimento. Uma doutora que afaga o concreto com sua semente de sabedoria, rasgando pedras com as raízes de uma arvore que dá frutos maduros e sombra aos seus semelhantes. 
E por mais que ela não assuma ou não goste de ser vista além de uma reconhecida pesquisadora, ela é, sem dúvida, uma referência positiva para nós, alguém que contribui pra que a periferia caminhe e vingue dias melhores sem sair do seu lugar, do nosso lugar. Hoje é dia de cantar parabéns pra gente! Cantar parabéns pra você! De fazer festa e batucada no fundo de cada quintal por sua/nossa conquista, DRA. ÉRICA PEÇANHA DO (re)NASCIMENTO, aprovada ontem (23/03/2012) com a tese "É Tudo Nosso! Produção Cultural na Periferia Paulistana" pela Universidade de São Paulo (USP).


terça-feira, 20 de março de 2012

Sarau Elo da Corrente recebe Capulanas Cia de Arte Negra

 SARAU ELO DA CORRENTE

BAR DO SANTISTA 

QUINTA - FEIRA

22.03.12

20:30

PIRITUBA







com:
CAPULANAS
CIA DE ARTE NEGRA

Lançando o livro e DVD:

(EM) GOMA 
dos pés a cabeça, os quintais que sou 
Livro que é resultado do Projeto Pé no Quintal que realizou apresentações do espetáculo " Solano Trindade e suas Negras Poesias" nas periferias de São Paulo em 2010 e 2011 e processos de formação sobre teatro negro culturas negras. Vem com o documentário "Pe no chão" feito em parceria com o coletivo NCA.

 
Capulanas Cia de Arte Negra é composta por jovens negras (os) de movimentos artístico políticos de São Paulo. A cia nasce da vontade de dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções da mulher negra. A proposta é de fortificar a imagem da mulher negra, para isso nos apropriamos do pensamento da cultura popular, onde todas as artes se fundem: a música, a dança, poesia, artes plásticas, teatro e outros. A herança da cultura da oralidade para a Diáspora africana, que no Brasil é presente na cultura popular, em evidencia do norte e nordeste do país, é de grande importância na integração do mundo natural, a presença do sagrado e a valorização da memória. Mulheres africanas e afro descendentes, mantém em comum o laço de soberania espiritual sobre seus povos, estabelecendo um elo imaginário de ascendência e descendência.

domingo, 18 de março de 2012


JD. MONTE ALEGRE 

PIRITUBA


Com um solzão rachando durante o dia era fatal que a chuva viria molhar as palavras durante nosso sarau. Mesmo assim, a poesia firmou e debaixo de chuva os amigos foram chegando, alguns ligaram e ficaram ilhados no caminho, mas oportunidade não faltará pra colar de novo.

SANTISTA NOS PREPARATIVOS

DIOGO NA CONTENÇÃO

ISRAEL NETO

Recebemos a visita de Israel Neto (Literatura Suburbana) lançando seu primeiro livro de prosa, o romance "Amor Banto em Terras Brasileiras", que é voltado voltado ao ensino da História e Cultura da Àfrica e Afro-Brasileira, e de quebra quem comprava o livro levava a sua mix tape "Eternamente Break Dance"

 TAMBOR PRA ABRIR OS CAMINHOS



ESPAÇO CULTURAL

Mas quem abriu o sarau foi o espetáculo PoéticaÓtica, formado pelos grupos Barulho.Org e Poesia Maloqueirista, trazendo uma junção de performance poética com audio-visual. Pesquisa bem trampada, com uma linguagem urbana revelando as facetas que emanam da selva de pedra.

POÉTICA OTICA

POÉTICA OTICA 
(Barulho.org + Maloqueiristas)

ZÉ CORREIA

JÚ QUEIROZ

RAQUEL, DIVINO E MARTINHO

WHELLDER

PORà
(Comunidade Guarani Jaraguá) 

Outras visitas importantes foram de alguns moradores da Aldeia Indígena Guaraní do Jaraguá e moradores do Hospital Felipe Pinel de Pirituba, direcionado a saúde mental, que vieram pela segunda vez. Essas visitas serão retribuidas pelo nosso coletivo, em breve.

  
MARTINHO DA BAHIA

BERIMBA DE JESUS

CACO PONTES

CLAUDIO SANTISTA

RAQUEL ALMEIDA

ALINE BINNS

Na próxima semana está quase confirmado a presença das parceiras da Cia Capulanas, lançando seu livro e dvd "(EM) GOMA - dos pés as cabeça os quintais que sou" relacionado a pesquisa e registro do projeto "Pé no Quintal" que percorreu vários quintais pelas quebradas da cidade, inclusive o nosso, com o espetáculo "Solano Trindade e sua negras poesias".

Axé sempre!

terça-feira, 13 de março de 2012

SARAU ELO DA CORRENTE com PoéticaÓtica e Israel Neto (Quinta - 15.03.12)


Arte Cartaz: Flávio Gondim de Castro
Foto: GUMA


Da união entre integrantes dos coletivos: Barulho.Org e Poesia Maloqueirista, nasce a PoéticaÓtica, onde a relação com a grand metrópole, seu caos inerente e arquitetura, dialogam com a influência cultural da miscigenação, o urbano e o popular, texturas, sonoridades, imagens, palavras, corpo. Eletrônico e orgânico na mesma frequência, em harmonia com a intervenção e a performance. 

Criação Coletiva de: Alessandra Vilhena, Aline Binns, Arthur Boniconte, Berimba de Jesus, Caco Pontes, Flávio Gondim de Castro, Gabriel Santos, Geórgia Martins e Piero Pucci Falgetano.

*Projeto contemplado pelo Edital Primeiras Obras

 Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso


15/03 - 20h30
Entrada franca e livre
Duração: 40 Minutos






Amor Banto em terras Brasileiras, conta a história de Uana e Mukongo, sequestrados como escravos em Angolas e no Brasil viverão um grande amor, cheio de Aventuras em busca da liberdade e da construção do Quilombo dos Palmares. Desvende um pouco do Universo da Cultura Banto e da Língua Kimbundu, misturando História, religião, oralidade, resistência e amor.
O livro ainda tem uma proposta pedagógica em consonância com a Lei 10.639/03 (11.645/08) que traz a obrigatoriedade do estudo das culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas do Brasil.



Israel Neto, 24 anos, educador Social, poeta e músico. Coordenador das atividades do coletivo Literatura Suburbana, idealizador do curso Escola da África para adolescentes de escolas publicas da Brasilândia, projeto que está no 4º ano de execução. Amante do Rap e da poesia Periférica escreve suas músicas e poesias retratando sua realidade que é comum a vários moradores das comunidades, crianças e adultos. Dedica parte de sua produção artística para o desenvolvimento de uma identidade africana e afro-brasileira. Lançou em 2009 o Livreto “Fechô no Gueto” com Carolzinha Teixeira e lançou os discos “A Resistência” em 2009 e Mix-Tape “InterPRETAção” em 2010.

www.israelneto.blogspot.com 
www.literaturasuburbana.blogspot.com
www.revivarap.com.br
(11) 94466214      
 (11) 34275363    

domingo, 11 de março de 2012

Fotos do Sarau #168 (08.03.12)

DIVINO SILVA, OSMAR PROENÇA
 E DOUGLAS ALVES (FUNDO)

TONI C.

SAMANTA BIOTTI

RAQUEL ALMEIDA


AVELINO REGICIDA

SDINEY DAS NEVES

MARTINHO DA BAHIA

RAQUEL, VAGNER SOUZA E OSMAR

AVELINO, JÚ QUEIROZ, 
ZÉ CORREIA E  JÚ BALDUINO

PAULINHO BISPO

terça-feira, 6 de março de 2012

Sarau Elo da Corrente - Lançamento do livro "O HIP - HOP ESTÁ MORTO" (Toni C.)

SARAU ELO DA CORRENTE

QUINTA-FEIRA
08/03/2012

BAR DO SANTISTA
PIRITUBA

20:30hs



 O Hip-Hop está Morto!
A História do Hip-Hop no Brasil
Autor: Toni C. (2011)


Esta é uma obra de ficção, com drama real.
Neste livro o Hip-Hop não é algo abstrato, como em o Mundo de Sofia ou em A Língua de Eulália. Aqui, a maior contracultura do planeta ganhou vida, tem rosto, está disposto a conversar e levá-lo para conhecer seus méritos e dilemas.

Do mesmo diretor do documentário É Tudo Nosso! O Hip-Hop Fazendo História e autor dos livros Hip-Hop a Lápis e Literatura do Oprimido, ganhador do prêmio Tuxauá 2010 como uma das pessoas mais influentes da cultura Brasileira, Toni C. apresenta seu primeiro romance.

Um pouco sobre a obra:
Narrado em terceira pessoa em uma linguagem informal e com o rítmo de um Rap, o livro cumpre a tarefa de levar a história do movimento Hip-Hop no Brasil (e suas influências internacionais) ao público em geral. O texto traz elementos adicionais para quem já conhece essa cultura, mas também é um excelente “guia introdutório” para quem quer descobrir mais sobre esta cultura.

Artistas, ativistas e verdadeiros marcos do Hip-Hop aparecem devidamente citados e explicados (de Racionais Mc’s a       MV Bill, das suas origens no centro da região metropolitana de São Paulo até os rincões da periferia), nada é descartado pelo personagem principal.

Aliás, o personagem Hian é um dos pontos fortes da trama. Aqui o leitor terá contato com o Hip-Hop por meio do próprio Hip-Hop de maneira quase auto- biográfica! O movimento é personificado pelo autor, ganhando vida, voz e, sobretudo, personalidade, tudo de forma original e fiel a própria filosofia do movimento. Todos os quatro elementos do Hip-Hip estão aqui: O MC, o DJ, o B. boy e o grafiteiro. Hian chega a intrigar os leitores ao convidá-los a pensar e interpretar o misterioso 5º elemento!

Hip-Hop está Morto! Uma obra leve, com 152 páginas e com uma intertextualidade original fará com que o leitor reflita sobre seus próprios preconceitos a respeito do movimento, seu significado hoje e sua importância: uma das primeiras contraculturas mundiais.

Contatos:
Demetrios dos Santos
demetrios.ferreira@usp.br
(11) 7680.0682

Toni C.
toni@vermelho.org.br
(11) 8427.8879